Jogos entre times CAIXA terão camisas com o tema do esporte paralímpico

Destaque, Loteria I 30.11.18

Por: Magno José

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Em ação idealizada pelas Loterias CAIXA, maior patrocinadora do esporte paralímpico brasileiro, quatro jogos da última rodada do Campeonato Brasileiro 2018, neste sábado (2) e domingo, terão ações em homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado em 3 de dezembro.
O tema da campanha, “A Diferença Faz Parte do Jogo”, estará na frente da camisa de todos os jogadores. Para chamar a atenção da torcida dentro e fora do campo, alguns jogadores terão também seus números alterados, acompanhados de uma letra, fazendo referência aos códigos que designam as diversas modalidades paradesportivas e suas classes.
As duas equipes de cada partida vão vestir as camisas especiais: no sábado às 19h00, Atlético Mineiro X Botafogo e Flamengo X Atlético Paranaense; e no domingo às 17h00, Bahia X Cruzeiro e Sport X Santos.
O objetivo é fazer com que os espectadores dos jogos fiquem curiosos para saber porque os números das camisas de seus ídolos estão acompanhados de letras e se interessem em conhecer melhor o mundo das modalidades paradesportivas. Faixas com o slogan da campanha “A diferença faz parte do jogo” serão exibidas nos estádios no início e intervalo das partidas.
Recordista paralímpico
Na partida Sport X Santos, domingo, na Ilha do Retiro, no Recife, os jogadores entrarão em campo acompanhados por crianças com deficiência e pelo velocista e recordista paralímpico Petrúcio Ferreira dos Santos. Pela classe T47, amputados de membro superior, o paraibano foi a maior revelação brasileira nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, levando duas medalhas de ouro, nos 100 e 200m, e duas de prata, nos 400m e 4x100m.
Desde os Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015, Petrúcio vem batendo os recordes mundiais estabelecidos por ele mesmo nos 100m e 200m T47 seguidamente. Os recordes atuais foram registrados esse ano, 10s50 nos 100m no Grand Prix de Atletismo Paralímpico de Paris, em junho, e 21s17 nos 200m no Grand Prix de Berlim, em julho.
Classificações funcionais
As modalidades paralímpicas são identificadas por letras e números. Por exemplo, F significa field (campo, em inglês) e diz respeito às provas de arremesso e lançamento do atletismo. O número representa o grau de comprometimento da deficiência. Quanto maior o comprometimento, menor o número. Serão alteradas apenas as camisas dos jogadores cujos números encontram correspondência na identificação das modalidades. Confira a tabela de algumas modalidades e o significado de seus códigos abaixo.
A ação do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é realizada em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), entidade que rege o desporto paralímpico no Brasil, e que é patrocinada pela Loterias CAIXA. A iniciativa une a CAIXA, maior patrocinadora do esporte no país, e as Loterias CAIXA, maior patrocinadora do paradesporto brasileiro, num esforço para sensibilizar para a causa da pessoa com deficiência e promover o esporte paralímpico.

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Atletismo
Provas de campo – arremesso e lançamentos: F – Field (campo)
F11 a F13 – deficientes visuais
F20 – deficientes intelectuais
F31 a F38 – paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes e 35 a 38 para andantes)
F40 e F41 – anões
F42 a F47 – lesões na perna, braço e amputados de membros superiores
F51 a F57 – competem em cadeiras (sequelas de poliomielite, lesões medulares e amputações)
F61 a F64 – amputados de perna que competem com prótese.
Provas de pista – corridas de velocidade, de fundo e salto: T – track (pista)
T11 a T13 – deficientes visuais
T20 – deficientes intelectuais
T31 a T38 – paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes e 35 a 38 para ambulantes)
T42 a T47 – lesões na perna, braço e amputados de membros superiores
T51 a T54 – competem em cadeiras (sequelas de poliomielite, lesões medulares e amputações)
T61 a T64 – amputados de perna que competem com prótese.
Bocha
BC1: opção de auxílio de ajudantes (podem estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola, quando pedido).
BC2: não podem receber assistência.
BC3: deficiências muito severas. Usam instrumento auxiliar, podendo ser ajudados por outra pessoa.
BC4: outras deficiências severas, mas que não recebem assistência.
Futebol de 5 e Goalball
Os atletas são divididos em três classes, que começam sempre com a letra B
(blind, cego em inglês).
B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.
B2 – Jogadores já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a 5 graus.
B3 – Os jogadores já conseguem definir imagens. Da acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de 5 graus e menos de 20 graus.
Natação
As classes sempre começam com a letra S (swimming). O atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito (SB) e o medley (SM).
S1 a S10 / SB1 a SB9 / SM1 a SM10 – nadadores com limitações físico-motoras
S11 a S13 / SB11 a SB13 / SM11 a SM13 – nadadores com deficiência visual
S14, SB14, SM14 – nadadores com deficiência intelectual. (Agência CAIXA de Notícias)

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