CAIXA repudia postura do SINCOESP.

Lotérica I 01.07.04

Por: sync

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Desde o início da atual administração, em 2003, os gestores do Negócio Loterias têm pautado suas decisões no processo de diálogo e de negociações com os representantes da categoria lotérica.
Tais decisões proporcionaram aos empresários lotéricos resultados bastante expressivos, principalmente no tocante à arrecadação das Loterias da CAIXA, cujo montante superou, até o mês de JUN/04, a casa dos R$ 2 bilhões, incrementando em mais de 40% a arrecadação verificada no mesmo período do exercício de 2002 e em mais de 20% a ocorrida no ano passado.
Esses resultados têm sido comemorados pela CAIXA e pela maioria dos empresários lotéricos de todo o País, que reconhecem o crescimento excepcional da arrecadação das loterias. Contudo, há exceções: algumas lideranças do SINCOESP insistem em desqualificar essas vitórias, conforme depreende-se do Editorial do Jornal do Sincoesp, de MAI/04.
As críticas infundadas e distorcidas formuladas pelo Sindicato, quanto ao aumento da arrecadação das loterias, nos leva a indagar se um incremento de 40% de receita, num período de apenas 24 meses, não seria motivo suficiente para prosseguirmos na adoção de ações conjuntas que poderiam incrementar ainda mais as nossas receitas. Acreditamos que sim.
Não bastasse essa postura inexplicável com relação aos números das loterias, a CAIXA tem sido surpreendida com ataques infundados do Sindicato que, por meio da imprensa, alega uma suposta insatisfação da categoria com serviços recentemente implantados na rede, mais especificamente a recarga de cartões inteligentes para o sistema de transporte público da cidade de São Paulo.
As receitas dos empresários lotéricos que atualmente realizam a recarga de cartões do SPTrans têm aumentado constantemente. No mês de abril, a comissão de todas as transações (jogos, contas, serviços financeiros e SPTrans) realizadas pelos 738 empresários lotéricos da Grande São Paulo foi de R$ 5,4 milhões. Em maio, esse valor saltou para R$ 6,7 milhões. Se considerarmos apenas o aumento ocorrido nesse período (R$ 1,3 milhão), o incremento médio na comissão, por empresário lotérico, foi de R$ 1,8 mil, cifra extraordinária sem dúvida alguma.
A comissão paga por transação do SPTrans é variável, pois corresponde a um percentual do valor da recarga. No período de 15/05/2004 a 14/06/2004, primeiro mês de implantação do serviço, a média foi de R$ 0,21 por transação, havendo lotéricos que receberam valor médio, de até R$ 0,46 por transação. Valor bem diferente dos R$ 0,14 que o SINCOESP insiste, equivocadamente, em afirmar.
Os números apresentados mostram que o empresário lotérico tem aumentado sua receita com a inclusão de novos serviços. Nesta semana, começou a instalação de novos terminais financeiros nas 30 casas lotéricas que apresentaram o maior número de transações financeiras, incluindo a Recarga de Cartões Inteligentes do SPTrans  (no período de abril-junho). Uma clara demonstração de que os problemas existentes, comuns quando da implantação de novos produtos/serviços, estão sendo identificados e sanados imediatamente pela CAIXA. Apenas as transações do SPTrans proporcionaram um acréscimo médio na receita de  R$ 431,90 para esses lotéricos do município de São Paulo.
No próximo mês o serviço será ampliado para mais 301 casas lotéricas, contemplando toda a rede da Grande SP.
O novo serviço superou as expectativas mais otimistas e contou com enorme aceitação por parte dos usuários de transporte coletivo. A grande procura acabou por gerar alguns transtornos, que estão sendo solucionados com o aumento da capacidade de atendimento. As filas que se formaram ao longo das últimas semanas, no estado de São Paulo, ocorreram também em todo Brasil e foram reflexo de um período em que a Mega-Sena estava acumulada e oferecia grandes prêmios.
Por tudo isso é estranha a crítica do SINCOESP ao convênio com o SPTrans, cuja tarifa alcança o valor de R$0,21, enquanto enaltece em reuniões com lotéricos, a Loteria da Cultura do Estado de São Paulo cuja tarifa atinge o valor máximo de R$ 0,13 e que registra participação inexpressiva nos resultados financeiros. Também é de se estranhar que em encontros do SINCOESP seja freqüente a presença de executivos da Nossa Caixa, órgão do Governo do Estado de São Paulo.
Diante dessas incoerências e por considerarmos claras e inequívocas as demonstrações de quem deseja o enfrentamento, questionamos os reais motivos que levam alguns dirigentes do SINCOESP a adotar essa postura radical e oposicionista, que em nada contribui para o crescimento do Negócio Loterias.
Devemos todos refletir sobre o atual momento que estamos vivendo, no qual praticamente todas as reivindicações da categoria lotérica estão sendo atendidas pela atual direção da CAIXA nesses últimos 18 meses, traduzindo-se em conquistas nunca dantes experimentadas pelos lotéricos (abertura do balcão para bloquetos de outros bancos, pagamento de INSS e Seguro-Desemprego, reformatação e lançamento de produtos, realinhamento do preço da MEGA e da QUINA, entre outras ações).

A base da categoria lotérica, composta por todos lotéricos que efetivamente trabalham pelo crescimento do negócio loterias, pode ter a certeza de que a CAIXA envidará todos os esforços para evitar mais essa postura oportunista, consciente de que, apesar de todos os avanços obtidos nesses últimos meses, ainda há muito a ser realizado por nós todos. Contudo, tal qual ocorreu em situações anteriores, a CAIXA reafirma que não aceitará posições de radicalismos de quem quer que seja, por considerá-las estratégias ultrapassadas e anti-profissionais, que tendem somente a impedir os avanços que estamos (CAIXA & Categoria Lotérica) empreendendo no Negócio Loterias.

AssImp Loterias da Caixa

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