12/03/2018
Empresas privadas que comercializam “raspadinhas” e similares dizem que as exigências para a privatização da Lotex poderão inviabilizar suas operações.
A preocupação se soma a uma discussão, hoje no STF (Supremo Tribunal Federal), de que loterias estaduais não podem operar. Estados como Minas e Rio contestam a interpretação na Justiça. A loteria do Piauí foi interrompida em 2017 com base na regra.
“O governo vai oferecer a Lotex como monopólio para valorizar o ativo”, diz Amilton Noble, diretor-executivo da Hebara, do Rio de Janeiro.
“É inviável para empresa brasileira. A margem [de 65%, para pagar prêmios] é muito alta”, diz Odilon Dumont, sócio da SDL, de Minas. (Mercado Aberto – Maria Cristina Frias – Folha de São Paulo)